Pois é, com dois dias de atraso, entramos no Peru. Saímos de Rio Branco às 07:00h, o GPS estava descarregado, enquanto carregava, fomos perguntando como seguir na direção do Peru. A sinalização para sair de Rio Branco para o Peru é meio fraca.
Seguimos viagem passando por várias pequenas cidades. Tínhamos a informação que a fronteira fechava para almoço, por conta disso, adiantamos a viagem o máximo possível. Até agora estou querendo saber quem foi que disse que essa estrada era um tapete. Nada disso, até chegar em Assis Brasil, última cidade brasileira, a estrada tem vários trechos estragados, buracos, muito longe de ser um tapete.
Chegamos à imigração brasileira e não tivemos qualquer problema para sair do país. Perguntei ao policial federal se a fronteira fechava e ele disse que a do Brasil, não.
Andamos um pouco e chegamos ao lado peruano.
Ao estacionar a moto para fazer os trâmites legais, encontramos um grupo de brasileiros, de Minas Gerais. Passamos primeiro na imigração para preenchermos a documentação necessária. Uma mulher com cara de poucos amigos nos entregou a papelada para preenchermos e mal olhou a nossa carteira internacional de vacinação. Feito isso, passamos na aduana para legalizar a entrada da moto. Aqui no Peru existe um seguro obrigatório para os veículos, o S.O.A.T, tentamos fazer esse seguro no Brasil, não conseguimos. Nos orientaram a fazer o seguro quando chegássemos aqui. No meu entender, seria mais lógico esse seguro ser feito na fronteira, não na primeira cidade que parássemos. Essa é a deixa para muitos veículos estrangeiros transitarem no país sem o seguro. Achei isso uma incoerência...
Fizemos o câmbio dos soles em uma das lojinhas (se é que podemos chamar assim) em frente à aduana. Aqui, um real equivale a um soles e vinte e três centavos.
Seguimos viagem. Muitas vilas, muita pobreza, muita criança, muitos animais soltos na pista. A estrada aqui também não é das melhores, mas a Odebrecht está recuperando.
Uma curiosidade: aqui, motociclista usa capacete tipo coquinho, que eles chamam casco, e carona, ou melhor, caronas, não precisam usar. Falei caronas porque famílias inteiras andam juntos na moto. As vezes passava dois adultos e duas crianças na mesma moto. Até recém nascidos andam de moto no colo das mães... Coisa de doido!!!!
Chegamos a Puerto Maldonado e um guia local nos levou ao hotel, sem problemas. Aqui também não perdemos a reserva e não nos cobraram o noshow. Estamos com sorte.
Antes de sairmos para jantar, falamos com a família via skype, só faltou Bê, que estava passeando com a dinda. Ricardo pegou informações sobre o S.O.A.T e disseram que amanhã às 07:00h ele pode fazer o seguro e seguir viagem.
Descemos para conhecer o hotel Wasai Eco Lodge, que fica às margens do rio Maldonado. Visual muito bonito.
Fomos jantar no restaurante indicado pelo hotel, mas antes eu precisava andar de mototaxi. Tem milhares deles por aqui.
Jantamos no Burgo's, um restaurante muito lindo, com vista para a selva peruana, e uma comida muito gostosa.
No restaurante, o garçons nos ofereceu um molho levemente apimentado. Perguntei do que era feito e ele nos mostrou a cocona.
Voltamos para o hotel, se Deus quiser, amanhã chegamos a Cusco.
Ine,
ResponderExcluirAdorei as fotos..
deu ate vontade de provar o molho.. rs rs
Que linda ponte hein!
Boa viagem..
Beijos!
Jackie e Ricardo,
ResponderExcluirUfa! Que bom que vcs chegaram..... estava contando os dias,agora é só alegria!
Tudo vivenciado durante esses longos dias tiveram seu lado positivo, quantas pessoas bacanas conheceram? É isso ai, é isso que energiza nossa alma.
Cada chegada nos lugares, cada estrada apresentada nas postagens,minha coluna fica em frangalhos, mas tudo beeeemmmmm....rsrsrsrs, faz parte do roteiro.
Mário está aqui do meu lado, lendo as postagens e falou que está chegando ai amanhã, mas ele vai de mobilete,rsrsrsrs.Só para descontrair.
Aproveitem e vários bjssssssss
Esqueci..., fala para Ricardo que agora só quero comer comida peruana, para ele aprender e fazer aqui.
ResponderExcluirBjs