quinta-feira, 27 de junho de 2013

PORTO VELHO - CAPITAL COM JEITINHO DE INTERIOR

20/06/2013

Não dormi direito esta noite, estava preocupada com a chuva e com a parte da estrada que iríamos enfrentar. Levantamos cedo e quando Ricardo foi fazer a vistoria da moto e lubrificar a corrente, ele acabou conhecendo Nunzio, dono do hotel Mirage, que curiosamente é motociclista e dono da academia do hotel. Pronto, Ricardo foi me chamar no quarto e fomos na academia de Nunzio, ele e a esposa fizeram  a mesma viagem nossa, há uns dois anos. Conversamos bastante e Nunzio nos deu dicas de onde parar, sobre as estradas e sobre a chegada em Cusco. Depois que conversamos, fiquei um pouco mais tranquila em relação à estrada. 

Saímos de Vilhena com sol, mas estávamos tão assustados com a tempestade do dia anterior que saímos com as capas de chuva. 

Abastecendo em Vilhena-RO. 

Acho que não existe a possibilidade de passarmos por um trecho mais quente e mais estragado que esse. Em alguns pontos entre Cacoal e Presidente Médici, o asfalto não existe mais. São muitos caminhões, a viagem não rende.

Acreditem,  essa é uma parte boa do trecho que mencionei. 

Depois de muito calor, muitos buracos, muitos caminhões, chegamos a Porto Velho e paramos num hotel logo na entrada da cidade. 

Olha como as malas chegaram!!!

Fizemos a rotina de toda chegada e pedimos um taxi para darmos uma volta na cidade e irmos a um restaurante... Ah! se arrependimento matasse... O que Vilhena tem de gracinha, Porto Velho tem de feia, suja e confusa. O trânsito é uma loucura, muitas ruas ainda sem pavimentação e tem um viaduto no meio da cidade que as obras foram iniciadas e nunca foram finalizadas. 

A taxista, Chiquita, nos levou para conhecer o porto do Cai n'Água, local de onde saem as gaiolas (embarcações típicas da região) para Manaus. São muitas embarcações de carga, passageiros e carros. Alguma coisa me lembrou a rampa do Mercado Modelo de Salvador-BA.


Desistimos de conhecer o resto da cidade e tentamos encontrar um restaurante que estivesse aberto, muitos estavam fechado devido às manifestações na cidade. Jantamos no restaurante Pereas. Não sei se foi a fome, mas a comida até que estava boa. 

Ao voltarmos para o hotel, o taxi teve que dar uma volta enorme para não passar pelas manifestações, que ainda continuam.

Amanhã nós seguimos para Rio Branco. 

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