Saímos do hotel eram 7:50min, mas só saímos de Foripa mesmo eram 8:30h, pegamos um pequeno engarrafamento. Quando saímos de lá o tempo estava nublado, mas não estava chovendo. Optamos por seguir pela BR 101, mesmo sabendo que alguns trechos estão em obras, mas ela está bem sinalizada. As obras terminaram e a estrada ficou boa quando entramos no Rio Grande do Sul. Pegamos um pouco de chuva quando passamos nos arredores de Criciúma, nada de mais. A sinalização para pegar a Rota do Sol, estrada que leva da BR 101 à Gramado, não está muito boa, perdemos a saída e tivemos que fazer um pequeno retorno. Abastecemos no início da Rota do Sol e foi aí que o pau cantou. Faltavam 180 km para chegar a Gramado e voltou a chover fraco. Como a previsão do tempo era de chuva para a região, ficamos com medo de ela aumentar, então resolvemos seguir viagem. A estrada é nova e está em bom estado de conservação, mas nós não contávamos que a chuva fosse aumentar, aumentar muito. Subimos a serra embaixo de chuva, a sorte foi que não estava com neblina (que eu acho bem pior). Gente... fez muito frio, eu pensei que ia ter um treco de tanto frio que senti. Pés e mãos encharcadas, sem sol pra secar nada...
Chegamos aqui com 13°C, como nós estávamos encharcados, a sensação térmica era de não sei quanto (até porque não sei como se mede a sensação térmica, mas acho esse termo lindo).
Rodamos um pouco para encontrar o Hotel Le Chateau, estava chovendo e eu não podia usar o GPS, tivemos que contar com a boa vontade das pessoas. Quando chegamos ao hotel, banho muito quente para ver se o calor voltava para o corpo. Ricardo colocou todo o equipamento e roupas de viagem para secar (o hotel nos ofereceu um local para isso). Parece que foi a decisão mais acertada ter enrolado tudo com o papel filme, não molhou qualquer roupa.
Alugamos um carro e fomos rodar um pouco. Fomos à Rua Coberta, andamos um pouco e depois fomos jantar no Le Chalet.
Comemos founde de queijo, de carne e tomamos um bom vinho. Conversamos bastante, foi uma noite bem agradável.
Voltamos para o hotel e vamos descansar, amanhã vamos rodar pela cidade.
DETALHES TÉCNICOS:
Andamos 483 km, mas foi como se tivéssemos andado três vezes mais. Viajar com chuva de moto não é nem um pouco agradável, tem o desgaste físico e psicológico. A nossa sorte foi que Vitor (o pai de Vitinho) nos deu dois produtos da Wurth Sabesto que ajudaram bastante. Um foi o antiembaçante e o water off, que não deixa que a água da chuva fique na viseira do capacete.
Saímos de Floripa pela BR 282 e pegamos a BR 101. O município de Terra de Areia é o ponto de partida da Rota do Sol para quem está na BR 101. A RSC-453 liga Terra de Areia à localidade de Tainhas, onde pegamos a RS-020 com destino ao município de Francisco de Paula. De lá foram 32 Km até Canela e mais 7 km até Gramado. As estradas que pegamos do Rio Grande do Sul estão boas.
Moto com chuva é dose... é preferível parar e relaxar do que enfrentar a chuva.... tudo molha, embaça, esfria.... vixe... não sei como vcs seguiram em frente!
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