quinta-feira, 30 de junho de 2011

FOZ DO IGUAÇU

Saímos de Uruguaiana e o tempo não estava muito bom. Entramos outra vez na Argentina, a mesma burocracia de ontem. Voltamos para a RN14, dessa vez um trecho já pronto. A distância desse percurso pelas estradas argentinas é metade da distância das estradas brasileira. O problema agora foi a chuva. Pegamos um temporal na estrada, e o pior é que foi num pedaço que não tinha onde parar. Chuva forte, vento, neblina, foi difícil, em alguns momentos achei que deveríamos ficar em algum lugar, mas estávamos em outro país, outra língua etc.. Por sorte o temporal passou e ficou só a chuva.

Chegamos a Foz do Iguaçu já ao anoitecer. Aduana argentina para carimbar a saída e, na Polícia Federal dessa fronteira, registrar a entrada no Brasil. Em Uruguaiana não tem posto da Polícia Federal, não registramos nossa entrada no Brasil quando chegamos lá.

Chegamos ao hotel ensopados, a capa do alforge estava cheia de água. Estamos no Best Western Tarobá Express Hotel, não gostamos muito da recepção, acho que não vou gostar deste hotel.

Limpar a sujeira toda, colocar coisas para secar, é uma trabalheira quando chove. Banho quente, muuuuito quente. Meus joelhos estão doendo muito,  o contato deles com a proteção da calça acabou machucando.

Ricardo foi jantar no restaurante lá embaixo, ele trouxe um sanduiche para mim aqui no quarto. Estou com muito frio, acho que ainda é por conta de toda a chuva que enfrentamos. Amanhã vou estar bem.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

URUGUAIANA

Saímos de Buenos Aires às 8:50 min com a temperatura de 5°, mas dessa vez eu estava bem agasalhada. Na saída do hotel teve um petit comité dos baianos que também  estavam hospedados lá.

Buenos Aires e muito bem sinalizada e fácil de andar, pegamos as estradas que estavam indicadas no mapa sem muitos problemas. Erramos na hora de trocar da RN6 para a RN12 e acabamos entrando em Zárate. Mas nada acontece por acaso... Pedimos informação a um senhor e ele nos explicou que tínhamos errado na 'rotunda' (acho esse nome lindo). Como informação adicional, ele disse para ficarmos atentos ao limite de velocidade, porque a polícia daquela região gostava muito de "inventar" multas, principalmente na RN14.

Seguimos viagem e assim que entramos na RN14 nos pararam, pediram a documentação da moto e de Ricardo e perguntaram para onde estávamos indo. Tudo certo, nos desejaram boa viagem. Quando passamos na Policia de Entre Rios, nas imediações de Gualeguaychú, mandaram parar outra vez  Só que dessa vez tinha que conversar com eles dentro do trailer. Lá dentro eles perguntaram por que Ricardo tinha parado antes da blitz. Ricardo explicou que tinha confundido o caminho. Aí o policial disse que ia multar Ricardo porque ele andou a 95 km/h numa área em que a velocidade máxima permitida era 60 km/h.  Sabe Deus como, Ricardo falou que estava atento à velocidade e não tinha ultrapassado nenhum limite. O policial (safado) disse que a multa era de 500 pesos ou então 200 reais. Ricardo, já sabendo da fama dessa polícia, disse que não viajava com dinheiro. O policial então disse que se ele não pagasse a multa ali, pagaria na fronteira, e pagaria 120 pesos a mais. Então, disse que pagaria na fronteira. Seguimos viagem.

Depois falam das nossas estradas, boa parte da RN 14 está sendo reformada, parece mais é que está sendo construída. A viagem atrasou demais, trechos enormes reformando. Foi muito cansativo, chegamos a Uruguaiana já anoitecendo. Passamos na aduana argentina, fizemos todo o trâmite de saída do país e ninguém falou nada de multa. Portanto, não é folclore quando falam dessa polícia argentina, aconteceu com a gente.

Atravessamos a Ponte Internacional Getúlio Vargas-Agustin Pedro Justo é VIVA O BRASIL!É  bom voltar para casa e ouvir o português (e olha que foram poucos dias fora).

Ficamos no Hotel Glória, um hotel bem aconchegante, fomos muito bem recebidos. Jantamos no restaurante do hotel, tomamos um vinho para relaxar.



Amanhã seguimos para Foz do Iguaçu.

terça-feira, 28 de junho de 2011

BUENOS AIRES

Acordamos cedo e nos arrumamos para fazer um city tour. Conhecemos vários pontos turísticos da cidade.


Ao conhecer a Casa Rosada, Ricardo finalmente se sentiu em Buenos Aires.



Já eu, quando conheci o Caminito.

Aprendemos rapidinho a dançar o tango, confiram.


Como fica claro que o brasileiro não tem memória. Qualquer lugar aqui eles têm uma história para contar.

Voltamos para o hotel e "o cara" (um mensageiro do hotel) passou para Ricardo o endereço de uma oficina que vende peças originais Kawasaki e faz o serviço que Ricardo estava querendo. A oficina fica em Palermo. Mapa na mão, encontramos a loja sem problemas. lá tinha o óleo e o filtro de óleo que precisavam ser trocados. O cara entende mesmo do assunto, segundo Ricardo.


Enquanto o serviço era feito na moto, descobri do outro lado da rua uma 'peluqueria'. Descobri rapidinho o significado da palavra e fui lavar o cabelo e me fazer um mimo. No solar em que está a peluqueria, viveu o escritor  Jorge Luis Borges.


Voltamos para o hotel, passeamos mais um pouco e fomos jantar no Boccorio, típica cantina italiana, aqui no micro centro mesmo. Muito gostoso.

                                                                      
 Amanhã começa a viagem de volta...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

BUENOS AIRES

Sabe aqueles dias em que quase nada dá certo? Pois é, acordamos e o combinado era levar a moto pra fazer a revisão. Duduzinho organizou o mapa, era aqui ao lado, beleza... Só que a rua que a Kawasaki "ficava" era no Uruguai... 'tudo bem!' Ricardo virou pra cá, mexeu pra lá e descobriu outra concessionária, que fica fora de Buenos Aires DF. Desenharam no mapa o caminho, tranquilo, pegamos a moto e fomos. Agora tudo ia dar certo, "- Cacá falou com essa concessionária, agendou o serviço, agora não vai mais ter erro". Chegamos lá e....  eles não fazem esse tipo de serviço.

Eu nem queria matar Ricardo, acreditem. Voltamos para o hotel e fomos tentar salvar o dia.

Hoje é aniversário de minha amiga Déa (também conhecida como Negra Flor). Parabéns amiga, quando eu chegar aí a gente comemora.

Fizemos o chamado city tour de compras, mas não gostamos muito.

Andamos pelo micro centro, fomos a 9 de julho 


tiramos foto no obelisco, andamos pela Av. Córdova, Av. Corrientes, Rua Florida e fomos à Galeria Pacífico, muito bonita, austera, gostamos bastante.


À noite, Ricardo entendeu que queria comer um rodízio igual ao nosso do Brasil. Ele tomou todas as informações e fomos para Puerto Madero, restaurante Brasas Argentinas

                                                                       


Para terminar o dia como começou, não gostei do restaurante, Ricardo disse que gostou. Voltamos para o hotel, amanhã é outro dia.

domingo, 26 de junho de 2011

CHEGAMOS!!!!!!!!!

O título desta postagem também poderia ser NOSSO PRIMEIRO CONTRATEMPO.

Acordamos e o tempo estava nublado, uma pequena garoa e aquele vento insuportável. O nosso barco estava marcado para sair às 12:01h, portanto teríamos que estar no porto às 11:00h. Como esta é uma viagem que se chama precaução, chegamos ao porto às 10:20h. Assim que chegamos, nos informaram que devido a tormenta estavam suspensos todos os embarques no Porto de Montevideo. O que fazer? Fui ao check in da Buquebus, uma das empresas que faz a travessia Montevideo/Buenos Aires, e num bom portunhol conversei com a atendente. Ela me explicou que poderíamos remarcar a viagem (não dava pra gente) ou poderíamos ir até Colonia del Sacramento, cidade que fica a 180 km de Montevideo, e pegar o barco no porto de lá. Ela informou que o barco sairia de lá às 14:15 min, tempo suficiente para nós chegarmos, o problema era: E O FRIO??? A solução foi não pensar, fiz a troca das passagens, pegamos a moto e encontramos um bom hermano que nos guiou até a Rn1, estrada que nos levou até Colonial del Sacramento. Antes de sair do hotel, mandamos mensagem pra Soraya, hoje é aniversário dela. Parabéns!

Vocês já devem estar cansados de eu reclamar o tempo todo do frio, mas vou falar uma coisa, É MUUUITO FRIO NA ESTRADA!! A única coisa que me fez suportar o frio nesse trecho da viagem foi a necessidade de chegar. Logo que saímos de Montevideo o céu foi ficando claro, o sol apareceu, mas o frio e o vento eram os mesmos. As vezes a única explicação para uma atitude nossa é a necessidade de tomar essa atitude.

Chegamos ao Porto de Colonia bem a tempo. Eu estava quase congelando, pior foi Ricardo que só tinha colocado a roupa térmica, não tinha colocado nenhum agasalho por cima. Entramos no embarque de veículos, passamos pela imigração e ficamos aguardando na sala de embarque (logo em seguida voltei a sentir os dedos dos pés). Eram 14:10h e eles chamaram os condutores de veículos para embarcar, detalhe, só os condutores, eu fiquei para embarcar com os pedestres. Embarcamos no Buquebus Juan Patricio, que faz a viagem entre Colonia e Buenos Aires em uma hora. Muito bonito, muita gente, freeshop aberto... a viagem passou rapidinho. Chegamos aqui, passamos pela aduana argentina, no porto mesmo, tudo ok.



Viemos para o hotel. À noite, Puerto Madero, jantar no Cabañas Las Lilas, só vindo aqui pra saber. Puerto Madero é lindo demais. 




Para não perder o hábito.....friooooo. 


DETALHES TÉCNICOS:
Não contávamos com detalhes técnicos hoje, mas as coisas mudaram. Andamos só na RN1. Pela primeira vez passamos por um trecho em obras, nada demais. O vento era grande, mas a moto se comportou bem.

sábado, 25 de junho de 2011

MONTEVIDEO

Acordamos, arrumamos as coisas e antes de pegar a estrada, passamos na Buquebus, agência que vende as passagens para o barco que faz a travessia Montevideo/Buenos Aires. Compramos as passagens, caras... mas já sabíamos disso. Embarcamos amanhã às 12:01h.

Pegamos a estrada, a RN1. Nem preciso comentar que a estrada é muito boa. O percurso foi super pequeno, mas o frio estava firme e forte. Hoje eu fui mais esperta, coloquei uma segunda pele e meia calça de lã, depois coloquei a calça e camisa térmica, depois coloquei uma blusa de lã, casaco e calça de viagem. Acreditem, fez frio. Ah! coloquei também meias de lã. O que eu ainda não consegui descobrir foi como esquentar as mãos. Luvas de látex serviram para usar em cima das luvas com pele de carneiro só até o Chuí. Não sei mais o que fazer, hoje comprei uma luva de couro com pele de carneiro dentro, mas sei que não vai dar resultado. Se alguém puder me ajudar...

Chegamos a Montevideo, decidimos não sair para conhecer nada, fomos almoçar no Mercado del Puerto, parece que a cidade toda estava lá. Almoçamos no Cabañas Veronica, estava uma delícia.

Voltamos para o hotel e ficamos por aqui. Ricardo dormindo e eu no computador. Ainda bem que meu braço melhorou consideravelmente. Lá fora está 9°.


DETALHES TÉCNICOS:
Andamos 140 km, menor trecho da viagem. Andamos só pela RN 1, estrada maravilhosa. Abastecemos só na saída de Punta del Este.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

HOLA, ¿QUÉ TAL?

O dia amanheceu bonito, mas um frio insuportável. Enquanto eu tomava café da manhã, Ricardo foi despachar mais um tanto de roupas sujas e coisinhas que não estamos usando. Arrumamos tudo e seguimos viagem. Logo que saímos do hotel, tivemos que parar na aduana uruguaia. Preenchemos e apresentamos a documentação necessária. Nada muito complicado e nem demorado

Ricardo

Jackie

Finalmente, pegamos a RN 9, a estrada que nos trouxe a Punta del Este. A estrada é ótima, paisagem bem diferente. Em certa altura do caminho, a estrada fica muito larga, mas permanece a sinalização de duas pistas apenas. Vi uma placa que dizia em espanhol (claro): trecho para pouso de emergência, proibido parar... não entendi nada.

Nunca senti tanto frio na vida, não sei como aguentei fazer esse trecho da viagem. Doía o osso. Quando completou 130 km, Ricardo parou para abastecer e para a gente tomar um café para esquentar. Foi brabo. Ainda bem que estava um dia lindo e que o percurso foi pequeno.

Chegamos a Punta del Este, entramos pela Barra, que é uma gracinha.  Deixamos as coisas no hotel e fomos passear um pouco. A cidade é uma graça. Fomos ver "A Mão do Afogado", famosa escultura na Playa Brava.

Eu

Ricardo

Passeamos pela Avenida Juan Golero, onde as coisas acontecem.... E conhecemos o Porto, outro point da cidade.



No Porto tomamos um vinho à beira mar, enquanto tinha sol,



E jantamos na parte de dentro do restaurante El Secreto. Comi um nhoque com jamón e amêndoas assadas, estava quentinho, impagável.


Voltamos para o hotel de taxi, meu ombro esquerdo está doendo muito. Acho que com o frio de ontem, acabei tendo uma contratura no ombro esquerdo, Ricardo fez uns alongamentos e vou tomar um anti-inflamatório.

O vento gelado daqui tira a coragem.


DETALHES TÉCNICOS:
Andamos 233 km, mas foi como se tivesse sido o maior percurso, foi de longe o mais difícil. Andamos por uma única estrada, a RN 9. A estrada é ótima. Abastecemos com 130 km só por segurança.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O CHUÍ EXISTE!!!!


Até hoje eu achava que o Chuí era só mais um ponto geográfico que os professores de geografia obrigavam a gente gravar....


A viagem de Gramado até aqui foi ótima, as estradas estão muito boas, poucos caminhões. Aqui também moto não paga pedágio. Quando pegamos a BR 471, logo depois de Pelotas, encaramos 200 km de reta, podem acreditar, é uma reta só, esqueceram de fazer uma curva sequer. O vento é cortante e o frio de fazer perder a esperança. A estrada passa entre a Lagoa Mirim e outra lagoa que não consegui ver o nome. Para vocês terem ideia, o vento era tanto que conseguiu jogar do outro lado da pista a pochete que a gente traz com grana para lanche e pedágio, mapa da rota que estamos fazendo e outras bobagens. A sorte da gente foi que soltou a viseira do meu capacete, que começou a dar problema em Floripa, e nós tivemos que parar para eu consertar. Assim que percebi que a pochete tinha caído, Ricardo voltou com a moto e achou-a do outro lado da pista (ela não caiu, ela voou).

Finalmente chegamos, abastecemos e no posto de combustível nos indicaram o Bertelli Chuí Hotel como o melhor hotel da região. Tiramos os alforges da moto, pegamos um taxi e fomos jantar. Os taxis daqui não têm taxímetro, o preço é combinado.  Pedimos ao taxista que nos levasse para uma boa churrascaria. Aí ele perguntou se nós queríamos no Brasil ou no Uruguai. Como estávamos muito cansados, dissemos que podia ser no Brasil mesmo. Aí ele falou: “É que o Uruguai é do outro lado da rua”. Não dá pra acreditar, uma rua que de um lado é Brasil e do outro é outro país. Deve ser bem complicado viver num lugar assim. Jantamos no Las Leñas, no Uruguai. Parrillada, tou fora. Tá muito frio aqui, o vento é insuportável está 7° lá fora.

DETALHES TÉCNICOS:

Hoje andamos 639 km. Saímos de Gramado pela RS 115, estrada boa, descida da serra bem tranquila. Em Novo Hamburgo pegamos a BR 116, em muito bom estado. Depois pegamos a BR 392 e em seguida, logo após Pelotas, onde abastecemos, pegamos a BR 471. O primeiro posto na BR 471, depois de Pelotas, fica a 100km.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

AINDA EM GRAMADO

O dia amanhece lindo, o sol brilhando e o frio mais frio. Tomamos o café da manhã e partimos para os passeios.

                                                              Aldeia do Papai Noel


"Não importa como você se sente hoje. Vibre. Exponha seus sentimentos".
                                           Mensagem que Papai Noel deixou para mim.


                                                                          Lago Negro

no pedalinho





Parque do Caracol

Cascata do Caracol


Vitivinícola Jolimont 



degustação


Almoço, O Irlandês


Voltamos para o hotel, devolvemos o carro que alugamos e arrumamos a bagagem. Amanhã voltamos para a estrada.


Ah! hoje despachamos a primeira caixa com roupas sujas. A viagem começou a ficar mais leve...

terça-feira, 21 de junho de 2011

GRAMADO

O dia amanheceu sem chuva, mas uma neblina monstruosa e bastante frio. Saímos para rodar na cidade. Gramado é uma cidade encantadora, tem programa para todas as idades.
        
                                                                       Museu de Cera 
                               
                               
                                                       Museu da Harley Davidson


                                                                              Mini Mundo

                                                             Hollywood Dream Cars


             
                                                                Mundo a Vapor 

Foi muita coincidência, mas encontramos Milton Melo e Melinho no Mundo a Vapor. Os baianos sempre se encontram. Surpresa agradável!!






Almoçamos no Bistrot, na Rua Coberta. Falamos com Agulha e tentamos falar com Mário, hoje é aniversário dos dois. Parabéns!!!



jantar com Melo e Melinho na  Cantina Pastasciutta


Dia Cheio....


DETALHES TÉCNICOS:
Hoje nós compramos dois acessórios muito importantes para nos proteger do frio e da chuva.

                                    Para Ricardo, protetor de frio para as mãos.

                  Para mim, galochas. Botas plásticas para colocar sobre qualquer calçado.
                                    
                                                Pés molhados, nunca mais.



segunda-feira, 20 de junho de 2011

FOI PAU VIOLA

Saímos do hotel eram 7:50min, mas só saímos de Foripa mesmo eram 8:30h, pegamos um pequeno engarrafamento. Quando saímos de lá o tempo estava nublado, mas não estava chovendo. Optamos por seguir pela BR 101, mesmo sabendo que alguns trechos estão em obras, mas ela está bem sinalizada. As obras terminaram e a estrada ficou boa quando entramos no Rio Grande do Sul. Pegamos um pouco de chuva quando passamos nos arredores de Criciúma, nada de mais. A sinalização para pegar a Rota do Sol, estrada que leva da BR 101 à Gramado, não está muito boa, perdemos a saída e tivemos que fazer um pequeno retorno. Abastecemos no início da Rota do Sol e foi aí que o pau cantou. Faltavam 180 km para chegar a Gramado e voltou a chover fraco. Como a previsão do tempo era de chuva para a região, ficamos com medo de ela aumentar, então resolvemos seguir viagem. A estrada é nova e está em bom estado de conservação, mas nós não contávamos que a chuva fosse aumentar, aumentar muito. Subimos a serra embaixo de chuva, a sorte foi que não estava com neblina (que eu acho bem pior). Gente... fez muito frio, eu pensei que ia ter um treco de tanto frio que senti. Pés e mãos encharcadas, sem sol pra secar nada...
Chegamos aqui com 13°C, como nós estávamos encharcados, a sensação térmica era de não sei quanto (até porque não sei como se mede a sensação térmica, mas acho esse termo lindo).

Rodamos um pouco para encontrar o Hotel Le Chateau, estava chovendo e eu não podia usar o GPS, tivemos que contar com a boa vontade das pessoas. Quando chegamos ao hotel, banho muito quente para ver se o calor voltava para o corpo.  Ricardo colocou todo o equipamento e roupas de viagem para secar (o hotel nos ofereceu um local para isso). Parece que foi a decisão mais acertada ter enrolado tudo com o papel filme, não molhou qualquer roupa.

Alugamos um carro e fomos rodar um pouco. Fomos à Rua Coberta, andamos um pouco e depois fomos jantar no Le Chalet.

Comemos founde de queijo, de carne e tomamos um bom vinho. Conversamos bastante, foi uma noite bem agradável.

Voltamos para o hotel e vamos descansar, amanhã vamos rodar pela cidade.

DETALHES TÉCNICOS:
Andamos 483 km, mas foi como se tivéssemos andado três vezes mais. Viajar com chuva de moto não é nem um pouco agradável, tem o desgaste físico e psicológico. A nossa sorte foi que Vitor (o pai de Vitinho) nos deu dois produtos da Wurth Sabesto que ajudaram bastante. Um foi o antiembaçante e o water off, que não deixa que a água da chuva fique na viseira do capacete.
Saímos de Floripa pela BR 282 e pegamos a BR 101. O município de Terra de Areia é o ponto de partida da Rota do Sol para quem está na BR 101. A RSC-453 liga Terra de Areia à localidade de Tainhas, onde pegamos a RS-020 com destino ao município de Francisco de Paula. De lá foram 32 Km até Canela e mais 7 km até Gramado. As estradas que pegamos do Rio Grande do Sul estão boas.

domingo, 19 de junho de 2011

FLORIPA

O Hotel fica à beira da praia, praia linda.
PRAIA DOS INGLESES

Rodamos o dia todo, Floripa é muito agradável, adorei. Conhecemos: Jurerê Internacional; Santo Antônio de Lisboa, que tinha no mar algumas fazendas de ostras... diferente; fomos ao Centro antigo, Praça XV de Novembro, muito bonito. A Av. Beira Mar é muito linda, agradável, paramos num local que estava tendo uma pequena feira de carros antigos. Outro lugar encantador é a Lagoa da Conceição, muuuuito linda, estava fervendo de gente bonita. A Praia da Joaquina é muito bonita também, muitos surfistas (todos de neoprene).
PRAIA DA JOAQUINA

As dunas da Joaquina são muito bonitas. Não desci de sandboard (esquibunda), mas não faltou vontade.
DUNAS DA JOAQUINA

Almoçamos na lagoa da Conceição, restaurante O Barba Negra, um restaurante bem legal. Vinho e bacalhau... ADORO!!
RESTAURANTE O BARBA NEGRA

Voltamos para o hotel e como a previsão do tempo para amanhã é de chuva, comprei um rolo de papel filme para proteger mais ainda nossa bagagem.