segunda-feira, 8 de julho de 2013

EM CASA - DE VOLTA AO COMEÇO

08/07/2013

Acordei muito cansada, mas a vontade de chegar em casa era maior ainda. Muito rápido, tomamos café, arrumamos a moto e seguimos viagem. Apesar de tudo, só saímos de Barreiras às 7:50h, e tínhamos 850 km pela frente.

Hoje tudo incomodava Ricardo, o capacete, a perna, tudo. Acho que era a ansiedade de chegar logo que causou tudo isso. Eu também estava ansiosa, mas acho que segurei melhor a onda. Tivemos algumas divergências em relação ao abastecimento da moto, mas conseguimos rir disso tudo ainda na estrada. 

A viagem foi tranquila, a passagem por Feira de Santana continua insuportável, não entendo por que não dão um jeito naquele anel rodoviário...

Entramos em Salvador e já era noite, por sorte não pegamos engarrafamento. Quando entramos na cidade, parece que todas as baianas resolveram fritar acarajé de vez... Gente, que cheiro bom de acarajé!!!  Amanhã eu preciso comer um, sem falta.

Como mandei mensagem para Rafa pedindo para eles descerem, ao chegar em casa fomos recebidos pelos meninos, por Sky e por "Né". Que sensação boa abraçar meus filhos outra vez... estou em casa. Sky está muito gordo, acho que andaram dando comida demais a ele. Os meninos estão ótimos, graças a Deus. 

Minha família. 

Cheguei com muita fome, mas nada que um belo kibe de forno não resolvesse. O cansaço bateu todo de vez. Bené ajudou a desarrumar e arrumar as coisas e depois de um bom banho, ainda vou publicar as postagens que estão pendentes.

Mais uma viagem chega ao fim, sensação de missão cumprida. Aprendi muito nesses dias, mas uma coisa é estar na estrada, onde a paisagem muda a cada instante,  a outra é enfrentar a batalha do dia a dia. Não somos loucos e nem irresponsáveis, apenas encontramos um jeito especial de viver a vida. Passamos alguns momentos difíceis, conhecemos outras culturas, fizemos boas amizades... Tudo na vida tem um porquê, as vezes as respostas demoram de chegar, mas em outros momentos elas vêm tão rápido, que se não estivermos atentos, não conseguimos perceber. 

A todo instante lembramos dos meninos, acho que eles teriam gostado de conhecer a cultura Inca (eu me apaixonei).  Para fazer essa viagem, tivemos um suporte único, Bené ficou aqui em casa cuidando dos meninos e de Sky, mas meus pais, minha sogra, nossa família de sangue e de coração foram especiais. Muito obrigada a todos vocês. 

Obrigada também a todos que acompanharam e torceram por nós. Foram muitas mensagens de carinho e incentivo através do blog, facebook, WhatsApp, SMS, elas faziam nós nos sentirmos mais perto de casa. 

Mas, acima de tudo, quero agradecer a Deus por ter nos levado e trazido em segurança. Não posso esquecer de Santa Bárbara, que segurou a onda das tempestades...rs

Depois de conhecer um pouco sobre a civilização Inca, uma coisa posso afirmar: SIM, ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS.

Hasta la vista, baby!!!

Câmbio final. Desligo.

domingo, 7 de julho de 2013

BARREIRAS - BAHIA TERRA PRIMEIRA

07/07/2013

A vontade de chegar é enorme, mas cada coisa acontece no seu tempo. Saímos de Goiânia numa boa, GPS funcionando. Nessa perna, passamos por Brasília, que saco!!! Tem muito radar, caramelos (quebra-molas, para quem não conhece a brincadeira), é chato demais passar por lá. 

Chegamos a Barreiras e ficamos num hotel novo, o Bougainville. O hotel é simples, mas é novo e está arrumadinho. 

Quando descemos para pegar um taxi para irmos comer na Picanha do Valdemir, encontramos um hóspede do hotel que também estava indo para lá, ele nos ofereceu carona. Aceitamos a carona de Cleo, ele é de Goiânia.

Infelizmente, o restaurante não estava aberto, hoje ele só está atendendo no Parque de Exposições, na Feira que está acontecendo por aqui. Não nos animamos em ir até lá. Rodamos um pouco pela cidade e encontramos um lugarzinho para jantar, acho que é o Zonro. Deu para matar a fome. 

Voltamos para o hotel, Ricardo já está no décimo quinto sono e eu vou aproveitar para publicar algumas postagens pendentes.


Olha como está a moto!!!

GOIÂNIA - TIRANDO A MÁ IMPRESSÃO

06/07/2013

Esta foi uma perna tranquila. Nenhuma intercorrência, foi tudo na paz. Quando estávamos chegando a Goiânia, pala GO-060, a rodovia dos romeiros, vimos muita gente andando na pista que acompanha a estrada. Já estou traumatizada com gente andando na estrada, mas dessa vez eram os fiéis andando de Goiânia a Trindade, onde está acontecendo a Festa do Pai Eterno. Ficamos impressionados com a quantidade de pessoas na Caminhada da Fé.

A qualidade da foto não está muito boa, mas serve como referência.

Entramos em Goiânia e penamos um pouco para achar hotel, a cidade está lotada. Finalmente, achamos o Oeste Plaza Hotel, no setor oeste. Tomamos banho, passamos na farmácia e fomos jantar no bar e restaurante Floresta. Comida boa, gostei. O pessoal desse hotel também é muito simpático. Estou tirando a má impressão que fiquei da cidade. 

CHAPADA DOS GUIMARÃES - RECARREGANDO AS BATERIAS

05/07/2013

Acho que eu e Ricardo não tínhamos noção do quanto nós estávamos cansados.... Viagem puxada esta!!!

Não acordamos cedo, levantamos quando o corpo quis. Ricardo desceu um pouco mais cedo que eu. Quando desci, Genaro (aquele que estava de bike e nos trouxe até a pousada, quando estávamos indo para o Peru), Ricardo e mais outro motociclista estavam conversando animados. Decidimos não fazer um passeio muito cansativo, nós queríamos algo mais leve.

Ainda pela manhã, fomos andar um pouco e conhecer a cidade. Fomos comprar shorts e camisetas, os que tínhamos foi na primeira leva de roupas suja. 

Devidamente vestidos, pegamos a moto no hotel e fomos à Cachoeirinha, um balneário com duas linda cachoeiras, um restaurante, lojinhas e etc..

Cachoeira dos Namorados. 

Cachoeirinha.

Ficamos conversando um pouco, almoçamos um delicioso pintado e em seguida fomos embora. Na estrada, vi a placa do mirante Alto do Céu e fomos conferir. O mirante fica numa propriedade particular, mas vale muito a pena entrar, dá para ficar deslumbrada. A gente enxerga até Cuiabá!!! 

Mirante Alto do Céu.
"Desculpa estranho, eu voltei mais pura do céu". 

À noite, Paulo e Sônia no convidaram para o jantar de posse da Presidente do Lions da Chapada dos Guimarães. Fomos com eles, mas não demoramos muito. Amanhã, estrada outra vez. 

Sônia, Ricardo, Eu e Paulo. Faltou João.




CHAPADA DOS GUIMARÃES - OBA!

04/07/2013

Hoje cedo Ricardo foi trocar o óleo da moto, já estava na hora. Tomamos um café delicioso no hotel e nos despedimos de todos. Peguei um taxi até o correio, Ricardo foi de moto seguindo a gente. Hoje foi dia de despachar onze quilos e setecentos gramas de roupa suja e de frio que não vamos mais precisar. Saímos um pouco tarde de Vilhena, mas foi necessário.

Na estrada as coisas foram acontecendo como previsto, andamos bastante. Continuamos a ver muitos animais mortos nessa região do rio Paraguai.

O rio Paraguai.

Quando chegamos ao trevo do lagarto, para entrar em Cuiabá, passamos pela manifestação dos caminhoneiros. A pista estava aberta para todos, mas nunca vi tanto caminhão junto, é um barulho só.

Erramos a entrada da cidade e voltamos para o posto da PRF, que nos orientou como entrar na cidade. Dessa vez foi até mais fácil cruzar a cidade em direção à Chapada. Subimos a serra, só 40km, no início da noite, foi tranquilo. 

Chegamos à Villa Guimarães e nem trocamos de roupa, saímos do jeito que chegamos. Paulo foi com a gente lá no Cantinho da Gula. Finalmente, conhecemos Sônia, esposa de Paulo e mãe de João Vitor. 

VILHENA - VOLTANDO

03/07/2013

Saímos cedo de Vista Alegre, o cansaço era tanto que acabei conseguindo dormir à noite. Um café simples e voltamos para a estrada. Antes,  Ricardo abasteceu e calibrou os pneus da moto. Essa foi, talvez, a perna mais longa e cansativa dessa viagem, andamos mais de 900km, e as estradas não ajudam em nada, apesar de alguma parte já ter sido recuparada. 

Em determinado momento, Ricardo achou que não dava para chegar a Vilhena, mas deu, graças a Deus. Fomos direto para o Hotel Mirage e, outra vez, não tinha mais vaga... Como nada na vida acontece por acaso... a nossa parada forçada pela chuva aqui em Villhena, quando estávamos indo para o Peru, nos fez conhecer Nunzio, o dono do hotel. E ele deu a Ricardo um cartão dele e disse que qualquer coisa que a gente precisasse, podia ligar para ele. Ricardo perguntou por Nunzio, disse que queria encontar com ele e num passe de mágicas apareceu um quarto... Quando eu ainda estava preenchendo o check in, Nunzio chegou ao hotel e disse que Ricardo estava certo mesmo, eles tinham que encontrar um quarto para a gente. 

Bem instalada, tomei um super banho e fomos jantar na Cachaçaria, que fica na Galeria Mirage, também no hotel. Eles inauguraram essa semana e quem está à frente dos negócios é Bruna, filha de Nunzio, e Tiago, o futuro genro. Casal muito simpático. Conversamos bastante, o restaurante está ótimo, a comida gostosa e a gentileza deles é contagiante. Apesar do cansaço, a noite foi muito agradável.

 
Ricardo, Bruna, Nunzio, Eu e Tiago
 
Amanhã, Chapada dos Guimarães!!!!!

VISTA ALEGRE - UM MAL NECESSÁRIO

02/07/2013

Saímos cedo de Puerto Maldonado. Não tivemos qualquer problema na imigração peruana e nem na brasileira. 

Cruzando a fronteira

No posto da Polícia Federal, conversamos com um policial e falamos sobre aquele seguro obrigatório, o S.O.A.T., lembram? Pois é, vocês acreditam que desde maio deste ano o Brasil tem um acordo com o Peru que permite o trânsito livre dos carros nos dois países? Ainda assim, pagamos 105 soles por esse tal seguro. O policial pediu para xerocar o nosso seguro, ele disse que a PF vai ter que tomar providências em relação a essa cobrança abusiva. 

Seguimos em frente com uma hora a menos no fuso. É uma vergonha, as estradas do Peru, excelentes; as do Brasil....

Andamos bem e paramos para dormir em Vista Alegre/RO, que está mais para uma currutela do que qualquer outra coisa. Na estrada nós temos que estar preparados para tudo. Comemos o que deu para comer. O lado bom foi que  consegui falar com os meninos. Cansada demais. 

PUERTO MALDONADO - COMEÇAMOS A VOLTAR

01/07/2013

Acordei e coloquei todas as roupas que estavam separadas para a travessia dos Andes. Estava muito frio hoje em Cusco....

Tomamos o café da manhã e começamos a operação arrumação da moto. O piso do centro histórico de Cusco, onde ficava nosso hotel, é de paralelepípedo com pedra de rio, aquelas que rolam, sabem? Pois é, isso é péssimo para pilotar a moto, escorrega muito. Resumindo, peguei um taxi no hotel e levei nossa bagagem até o grifo (posto de gasolina) mais próximo, Ricardo foi nos seguindo. Abastecemos e montamos tudo dentro do horário previsto. Saímos... Aqui no Peru ainda não inventaram placas de sinalização. Como consequência disso, rodamos 100km desnecessários... Fique P. da vida, mas não deixei isso abalar nossa viagem. Começamos de novo. 

Dessa vez, tudo certo, fizemos a travessia numa boa. O frio lá em cima foi intenso, mas estávamos bem agasalhados. 

Abastecendo em um grifo

É uma pena, mas as fotos não conseguiram retratar a beleza dos picos. Hoje estava nublado lá em cima. As vezes eu acho que algumas coisas em nossas vidas são vividas para ficar na saudade, sem fotografias... ficar só na memória e no coração.

A neblina era densa

Olha quem estava passeando na estrada

Olha a altitude!!!

Pegamos um pouco de chuva no final da Serra de Santa Rosa, apesar de estar de capa, fica um clima tenso. 

E os deslizes continuaram...

Lugares lindos.


Aqueles 100km do início da viagem nos custaram chegar a Puerto Maldonado à noite. Vocês acreditam que quando a gente estava chegando em Puerto Maldonado, demos de cara com uma boiada em plena estrada?! As fazendas aqui da região não têm cercas e os animais vão para a estrada mesmo... Loucura!!!!

Chegamos ao hotel, tomamos banho e fomos jantar no Burgo's, aquele restaurante da outra vez que estivemos aqui. Estava tudo gostoso, mas estou cansada demais. 

O VALE SAGRADO DOS INCAS

30/06/2013

Hoje nós pudemos descansar um pouco mais, a guia só veio nos buscar no hotel às 8:15h. Pudemos fazer tudo com mais calma, sem correrias. Fomos conhecer o Vale Sagrado dos Incas. O passeio dura o dia inteiro, mas de verdade só três atrações valem a pena, o resto são lugares para compras, o que não nos interessa muito.


Pisaq, onde conhecemos um pouco sobre a forma de plantio do povo Inca. 

Vimos as tumbas saqueadas, na montanha atrás de nós.

Vale a pena conhecer.

Depois dessa visita, nada muito interessante de ver. Fomos almoçar, comida Andina. Gostei dessa comida. 
Coca tea para ajudar a enfrentar o dia

No restaurante

Após algumas paradas em lugares que já conhecíamos, seguimos para a visita mais importante do dia: Ollantaytambo, a única cidade da era Inca ainda habitada. Em seus palácios vivem os descendentes das casas nobres cusquenhas. Esta cidade constituiu um complexo militar, religioso, administrativo e agrícola. Os pátios mantêm sua arquitetura original e a entrada é feita pela porta chamada Punku-punku.
Aqui em cima tem o Templo do Sol, que não foi terminado de ser construído.


Sabe essa construção do lado direito da foto? São silos onde eram guardados os grãos. A localização dos silos permitia sua refrigeração. Incrível!!!

Em seguida fomos conhecer Chinchero. Fomos a uma casa onde as lãs de vicunha e alpacas são lavadas e tinturadas de forma tradicional. Elas lavam as lãs com uma raiz que faz espuma!!! É muito rica a explicação e a demonstração dada.

Nesse passeio conhecemos Renato e Rafael, pai e filho, brasileiros. Eles moram em Brasília.. Gente boa, os dois.

Tinturando.

Tecendo.

Chegamos ao hotel já era tarde. Fizemos um lanche aqui no quarto mesmo. Arrumamos tudo, falamos com a família e vamos dormir. Amanhã vamos enfrentar os Andes mais uma vez...








MACHU PICCHU - UM SONHO REALIZADO

29/06/2013

Nem acredito que acabei de conhecer Machu Picchu!!!! Desde criança, sonhei conhecer lugares como Machu Picchu, Stonehenge, Teotihuacan, a Ilha de Páscoa, as Pirâmides do Egito, mas naquela época esses lugares pareciam tão distantes... Não são, só depende do tamanho da nossa vontade. 

Hoje nós nos superamos em acordar cedo. Compramos bilhetes para o trem Vistadome, também da Perurail, que partia às 6:00h para Águas Calientes - Estação Machu Picchu. Tínhamos que chegar à estação ferroviária às 5:30h. Vou pular a parte do frio, só para não ficar muito obsessiva.

Congelando na estação

Nos meses após a temporada das chuvas, a Peurail está trabalhando no sistema bimodal (ônibus e trem). Fomos de ônibus da Estação Wanchaq, em Cusco, até a Estação Pancha, onde passamos para o trem e seguimos para Machu Picchu. 

Um pequeno desjejum no trem.

Chegamos à Estação Machu Picchu e lá ainda estava faltando comprar as passagens de ônibus para subirmos até à Cidade Perdida dos Incas. Compramos as passagens, embarcamos e finalmente estávamos de frente para o portão de entrada do Parque. 

Alguns guias credenciados estavam oferecendo seus serviços aos milhares de turistas que estavam por lá também. Perguntei a um guia qual caminho tomar para conhecer  a Montanha Machu Picchu. Ele informou, mas também informou que só poderíamos entrar na montanha até às 11:00h, e já eram 10:50h. Entramos no Parque voando e começamos a subida, tínhamos 10 minutos para entrar, e a entrada era lá em cima. Conseguimos chegar às 11:04h, mas como tinham algumas pessoas entrando, entramos. Depois dessa correria toda, paramos um pouco para descansar. Foi aí que ouvimos a guia informar que tínhamos que estar no primeiro posto de controle até às 12:30h, senão a subida estaria fechada. Começamos a subir, cada um com os seus pensamentos, até que em determinado momento eu e Ricardo paramos e pensamos a mesma coisa: a gente ia perder muito tempo para subir e descer a montanha, era muito melhor conhecer a Cidade com mais calma. Nem precisamos falar muito, desistimos de subir a montanha e começamos a descer para a Cidade.

E quando estávamos indo para a Cidade, olha quem encontramos.

A primeira vista!!!

Deslumbramento...

É grandiosa.

A vista do vale.

Ainda sem acreditar. 

E está proibido tocar na Pedra do Sol... Ninguém avisou.

A Pedra Sagrada

Ponto Geodésico

Olha quem veio me ver!!!

Melhor deixar as fotos falarem.

Os Espelhos D'água. 

Soube que os Estados Unidos estão devolvendo algumas peças que foram  levadas quando da descoberta da Cidade pelo explorador Hiram Bingham. Junto com essas peças, eles devolverão também um fêmur, provavelmente de um morador da Cidade. 

Carimbamos nossos passaportes com a entrada em Machu Picchu.

Não consigo falar sobre a emoção de estar naquele lugar, a energia de lá  ainda é diferente, mesmo depois de tanta gente. Algumas vezes e em alguns lugares senti algo especial, não sei explicar. 

É impossível ir a Machu Picchu  e não lembrar da minha tia Conceição, que não está mais fisicamente entre nós. Ela já não era muito certa, se visse o que eu vi, ela pirava de vez.... Saudades!!!!

Não dá vontade de ir embora, mas tínhamos que comer alguma coisa e voltar para a estação. Comemos uma pizza em Águas Calientes e fomos para a estação. Começou a esfriar outra vez e os agasalhos foram novamente acionados. A Estação Machu Picchu é uma verdadeira Torre de Babel, tem gente do mundo tudo. É interessante. 

Animação para o desfile de roupas, no trem.


Será só coincidência???? Outra vez!!! 

Voltando para Cusco, à noite, pelo teto de vidro do trem, uma música tocou em mim: "Olho para o céu, tantas estrelas dizendo da imensidão do universo em nós".