segunda-feira, 18 de julho de 2011

COM A PALAVRA O PILOTO...

Engraçado como a vida anda rápido e o tempo não espera. Não faz muito tempo, lembro de uma conversa entre eu e dois amigos, ainda no primário, no tempo em que andávamos de bicicleta.  Tínhamos o sonho de realizar uma viagem de moto. Durante todo esse tempo este sonho foi construído aos poucos, silenciosamente dentro de mim. E o mais engraçado, para os que não acreditam, é que a vida sempre conspira em favor das pessoas e coisas boas.   Tive a sorte de encontrar neste tempo, não só a pessoa que iria me ajudar a tornar realidade este sonho, mas também o grande amor da minha vida e mãe dos meus filhos. Ela foi não só o grande pilar deste sonho, mas também a engenheira e arquiteta da grande viagem da minha vida.

Uma viagem dessas meus amigos, não se faz somente com uma moto e gasolina no tanque, precisa-se de muito planejamento, determinação, coragem, respeito  e principalmente muita FÉ em DEUS!!! 

Essas são as minhas sinceras palavras de agradecimento a todos que de algum modo me deram suporte e apoio para tornar o meu sonho uma realidade.  Obrigado de todo o meu coração aos meus filhos, que não foram esquecidos em nenhum momento durante toda viagem, à minha família, meus amigos, meus clientes da academia, aos professores da academia, ao grupo Rotas da Liberdade, à Motostreet, à Best Pneus e a todo pessoal da Motosol Kawasaki .

Ricardo Mendes

sábado, 9 de julho de 2011

DE VOLTA!!!!!!!!

Acordamos, tomamos café e arrumamos tudo para sair de Jequié. Pegamos a estrada, o tempo estava meio incerto. Abastecemos em Feira de Santana e seguimos viagem. Ao chegar na entrada de Salvador, uns 15 km mais ou menos, São Pedro nos brindou com um toró de boas-vindas. Chovia que não dava para ver nada. Chega de chuva, paramos num posto de combustível e esperamos a chuva melhorar. Enfim, seguimos viagem e finalmente chegamos.

Foram 9.261 km rodados, estivemos em 14 cidades, 13 hotéis, degustamos 15 garrafas de vinho (Jú e Melo ficaram com duas rolhas)...

... fizemos alguns novos amigos e adquirimos muita experiência. Acima de tudo, aprendemos com o simples.

Àqueles que achavam que não iríamos conseguir, conseguimos.
Àqueles que torceram e viajaram com a gente, MUITO OBRIGADA!

NUMA VIAGEM DESSA NÃO IMPORTA MUITO O DESTINO,
O QUE É VERDADEIRAMENTE  IMPORTANTE É A VIAGEM.

Acompanhem em breve o depoimento do piloto


sexta-feira, 8 de julho de 2011

JEQUIÉ, ACREDITEM!!

Acordamos cedo, preparamos tudo para seguir viagem.

O alforge da moto de Rafa é tipo baú, que é muito simples de colocar e tirar. De quebra tem mais litros que o nosso.

Abastecemos em Salinas e quando chegamos a Cachoeira do Pajeú, Rafa seguiu para Trancoso e nós para Salvador.
Estava tudo saindo como planejado até chegarmos a Jequié. Paramos em frente à Polícia Rodoviária Federal, tinha uma fila gigante de caminhões a nossa frente. Enquanto estávamos parados, conhecemos Umberto TO, um caminhoneiro, ex-vereador do Porto dos Volantes/MG, que estava levando uma carga para Recife com o filho Wagner.


Começamos a conversar sobre as estradas e ele nos mostrou o guia rodoviário quatro rodas, acho que vou comprar um para as próximas viagens, é bem interessante. O filho dele que ser caminhoneiro, mas ele prefere que Wagner estude e se forme.
Esperamos um bom tempo até chegar a notícia de que a paralisação era por conta de uma carreta de álcool que tinha tombado e fechado o tráfego nos dois sentidos desde às cinco horas da manhã.
Resolvemos então ir chegando para frente, para quando reabrisse a estrada. Do local que paramos até o posto de abastecimento foram 4 km de fila, e a fila pra frente era maior ainda. Quando estávamos reabastecendo, a estrada foi reaberta e a loucura começou. Era caminhão, carreta, carro, todo mundo alucinado para andar, e já eram 18:30 min. Na saída de Jequié tem a serra do Mutum, uma serra meio perigosa. Optamos por dormir em Jequié e seguir viagem amanhã. Essa volta tá sendo difícil.
Ricardo ligou para Mário e ele providenciou hotel pra gente, o hotel Itajuba. Chegando ao hotel, Mário ligou para um restaurante e Alex, o filho de Sr. Manoel (dono do restaurante) veio pegar a gente para jantar. Comemos picanha de carne do sol, estava uma delícia. Depois nos trouxeram de volta para o hotel e amanhã, SE DEUS QUISER, nós chegamos a Salvador.


quinta-feira, 7 de julho de 2011

MONTES CLAROS

Acordamos, arrumamos tudo e Ricardo foi com Marcela encontrar Cacá. Fiquei esperando em casa. Eles foram à Motostreet pegar a moto, que finalmente ficou ok. Chegaram em casa, almoçamos e pagamos a estrada para Montes Claros. Andamos bem, queríamos tentar chegar à Salinas, mas na BR 135 estão duplicando algumas pontes, e isso atrasou a gente um monte.

Ficamos presos numa parada por mais de uma hora. Nessa parada, conhecemos Rafael (ele é de Londrina, mas mora no Rio de Janeiro). Rafa está viajando sozinho, está indo para Trancoso reatar com a ex-namorada.  Seguimos juntos da parada até Montes Claros. Lá, nós ficamos no hotel Monte Rey. Colocamos a bagagem no quarto e fomos jantar no Chimarrão, uma churrascaria bem gostosinha. Comi um monte de torresmo, já estou enjoada.

Conversamos bastante, Rafa é gente boa. Voltamos para o hotel e amanhã seguimos viagem juntos até Cachoeira do Pajeú, de lá nós seguimos para Salvador e Rafa para Trancoso.
São 967 km de Montes Claros até nossa casa, mas a saudade é maior que a distância.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

BH "O RETORNO"

Saímos cedo de Sampa, meu Tio acompanhou os preparativos da saída. O dia estava meio nublado. A viagem foi ótima, fez sol na estrada e nós chegamos a BH com 32°!!!!!!!!!!!!!!!!!! A D O R O!!!!!!

Fomos direto para Clínica de Cacá, dessa vez o GPS funcionou perfeito. Chegando lá, desmontamos a bagagem e fomos à Moto Street ver a viseira do meu capacete e o pneu da moto. Não encontramos viseira para meu capacete, vou ter que voltar como está... tudo bem! E a moto ficou lá para fazer a troca do pneu dianteiro e  trocar a pastilha de freio traseira. Eles explicaram que muita chuva come a pastilha mais rápido. Tudo isso que vai ser feito na moto significa mais atraso na viagem. Eles prometeram entregar a moto amanhã lá pelo meio-dia... não tou botando fé. Mas é uma questão de segurança, não dá pra não esperar.

Viemos para a casa de Cacá e Edna. Ficamos conversando, Karla chegou, mas Eduardo está viajando. Não encontramos com Má, provavelmente a gente se vê amanhã.

Quanto mais fica perto de casa, mais difícil fica controlar a  vontade de chegar logo. A moto está voltando a ficar pesada.

Espero que amanhã a gente possa adiantar pelo menos um pouco a viagem de volta.

terça-feira, 5 de julho de 2011

SAMPA AGAIN

Acordamos, temperatura de 2° em Curitiba. Tomamos café da manhã e pegamos a estrada. O dia estava nublado quando saímos de lá, mas no caminho o sol apareceu.... que maravilha..... o sol!!!

A viagem foi ótima, optamos por não descer a serra da Régis Bittencourt, voltamos pela Padre Manoel da Nóbrega e Imigrantes. Chegamos cedo a São Paulo. Comemos um japonês no posto quando fomos abastecer e viemos para casa de Tio Boinho e Nenel. Quando chegamos, Serra, Jú e Léo desceram para nos receber na garagem.



Subimos, tomamos um banho e fomos ao Shopping Anália Franco, eu, Ricardo, Jú e Léo. Depois voltamos em casa para deixar o Léo e fomos jantar num japonês na Paes de Barros, não sei o nome do restaurante. Eu, Ricardo e Jú, lá nós encontramos Serra, Má, Rô e Felipe. Conversamos, jantamos e voltamos para casa. Adivinha quem ainda estava acordado...


Aqui nós ficamos conversando com meu Tio e Nenel.



Arrumei tudo e vou dormir.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CURITIBA

Acordamos e o sol estava lindo, mas a temperatura era de 2°....'tudo bem!'

Logo cedo fomos ao correio despachar as últimas roupas sujas, ficamos somente com o essencial. Dessa vez foram 7.700 kg.

Como é aqui ao lado do hotel, fomos andar na Rua das Flores. Isso aqui na primavera deve ser muito lindo.

Conheci o Bonde da Leitura, uma biblioteca municipal dentro de um antigo bonde, na Rua das Flores. Você pode pegar um livro e levar para ler em casa, como uma biblioteca qualquer, ou ficar lendo ali mesmo dentro do bonde, no meio da rua.

Depois pegamos um taxi e fomos conhecer a Ópera de Arame, muito lindo! Deve ser fantástico assistir qualquer apresentação naquele lugar. O lugar em si já é um espetáculo.

                                                 
Na Ópera de Arame conhecemos um casal bem legal, Cristiane (paulista) e Wladimir (carioca).
De lá,  nós quatro fomos para Santa Felicidade, bairro típico  aqui de Curitiba, e almoçamos no Madalosso (maior restaurante da américa latina). A comida não me agradou muito, mas o lambrusco estava muito bom. Segundo Cris, eu estava me 'lambruscando', gostei.

Tentamos visitar a torre panorâmica da OI, mas para variar estava fechada. Aqui, quase nada funciona na segunda-feira. É difícil ser turista na segunda-feira em Curitiba. Seguimos então para o Largo da Ordem de São Francisco, onde está o Relógio de Flores. O lugar está meio underground, não tivemos nem coragem de tirar fotos. De lá, voltamos andando pela Rua das Flores e viemos para o hotel. Consegui ir ao salão fazer as unhas.... aí que delícia.

Estamos no Hotel Del Rey. Eles aqui têm problemas com os aquecedores. Estávamos numa suíte, mas era muito fria. Pedimos para trocar para um quarto menor e, acreditem, ainda está muito frio aqui dentro.

Arrumamos tudo e amanhã seguimos viagem para São Paulo.

domingo, 3 de julho de 2011

ESPERANÇA

Esperança foi o que me faltou hoje pela manhã.

Acordei e o tempo ainda estava péssimo. Tomamos café da manhã e descobri que Guarapuava fica a 1.100 metros de altitude e que aquela é a região mais fria do Paraná (sem comentários).

Estávamos naquela situação de que se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Nossas roupas não estavam totalmente secas, o frio lá fora era insuportável, chovia e parava, o que fazer? Tínhamos duas opções. Uma era ficar mais um dia em Guarapuava. Não me agradava muito essa ideia, eu quero ir chegando para perto de casa. A outra opção era seguir viagem para Curitiba, afinal eram "só" 250 km. Optamos por vir para Curitiba. Mesmo sendo menos pior do que eu imaginava, foi um trecho bastante difícil,  pegamos chuva em parte da estrada e chegamos aqui molhados e a temperatura era de 12°.  

Muitas vezes a esperança é o único sentimento que nos move...

Chegamos aqui e... acreditem, não encontramos uma lavanderia que lavasse e, principalmente, secasse a nossa roupa para nos entregar amanhã pela manhã. Como não dá mais para viajar com roupas úmidas, resolvemos ficar mais um dia aqui em Curitiba e resolver essa situação de uma vez. Agora já são dois dias de atraso na viagem.

Bem, como eu precisava de roupas secas, a única solução foi ir ao Shopping Curitiba fazer compras. Aproveitamos e jantamos no Outback. O Shopping Curitiba fica num antigo quartel militar, interessante.

Vamos aproveitar amanhã e dar uma volta na cidade.


sábado, 2 de julho de 2011

GUARAPUAVA, MUDANÇA DE PLANOS...

Pois é galera, o mau tempo não permitiu que a gente chegasse até Curitiba. A forte neblina, a chuva e frio foram maiores e tivemos que parar numa cidade a 250 km do nosso destino.

Já saímos de Foz com chuva, foi chuva o tempo todo e hoje está fazendo frio. Andamos 380 km, mas não deu mais. Estamos em Guarapuava, no Grande Hotel, bem gostosinho, esperando o tempo dar uma trégua para ver o que fazer amanhã.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

FOZ DO IGUAÇU

Acordamos e a chuva deu um pequeno descanso. Tomamos café da manhã (fraquinho) e contratamos um guia para nos levar ao Parque Nacional do Iguaçu.



Cataratas do Iguaçu, um espetáculo da natureza!!!!




Não conseguimos fotografar no mirante da Garganta do Diabo, molha tudo. Não sei por que um lugar como aquele tem esse nome, deveria ter outro nome, é grandioso demais. Fiquei encantada com a beleza da natureza e com a organização do Parque. Nacional.

Quando terminamos o passeio, ainda dentro do Parque, nos encontramos com um bando de quatis, eles são fofos.



Em seguida, fomos a Ciudad del Este, no Paraguai. A Ponte da Amizade parece um formigueiro, só vendo para entender. Os motoboys andam numa velocidade de louco, um atrás do outro, é muito doido.

                                       

Serra, "o cara", falou que só podíamos comprar na Casa China, então fomos direto para lá. O engraçado é que mesmo estando no Paraguai os preços são dados em dólar ou real. Eles nem falam no guarani, a moeda local.

Wagner, nosso guia, nos levou ao supermercado para comprar sacos e papel filme, vamos ensacar tudo para a viagem de amanhã.

Agora à noite jantamos na Cantina 4 Sorelle, achei mais ou menos.

Amanhã vamos para Curitiba.